CAPÍTULO 3
O MARKETING DE INFLUÊNCIA
ATENÇÃO, INFLUENCIADORES!
A indústria do marketing de influência ganhou uma grande movimentação nos últimos anos. As práticas, aprendizados e resultados nascidos em 2021 continuarão sendo aplicados esse ano, principalmente por alguns pontos que marcas & criadores compartilham, tais como:
- Preferência pelo formato de vídeo curto
- Inclusão & diversidade de influenciadores digitais
- Apoio a causas sociais e a preferência por personagens que geram conteúdo criativo
- Construção de relacionamento a longo prazo do criador com o seu público.
De acordo com a Forbes, o mercado de influência cresceu 43% de 2020 para 2021 e deve chegar a 25 bilhões esse ano.
Para 2022, devemos observar:
Exigência na performance.
Influência Data-Driven
De maneira geral, a criação no marketing de influência vai ser orientada pelos dados. A maneira de medir os resultados individuais dos influenciadores vai passar por algumas mudanças.
Haverá um monitoramento maior e métricas especulativas como o alcance potencial se tornarão obsoletas frente às métricas mais precisas e assertivas como o alcance real e engajamento.
Nesse contexto, as ferramentas de mensuração ganharão relevância, não apenas para analisar resultados de campanhas, mas para pautar estratégias no ambiente digital.
Creator Economy.
A virada de mesa
Como num movimento natural, criadores e marcas perceberam inúmeras oportunidades de rentabilizar seus conteúdos e prosperar como negócio. Para exemplificar:
Existem milhões de influenciadores, só no Brasil, com públicos fortes e engajados. Imagina se eles pudessem monetizar em cima de sua audiência? Não mais depender exclusivamente de publis de marcas?
O que é a Creator Economy?
É uma forma cool de chamar o novo momento que a indústria do marketing de influência vive. No nosso bom português, a Economia dos Criadores enxerga novas formas pros próprios creators prosperarem nesse meio. Basicamente, com a chegada da pandemia e a Geração Z tomando cada vez mais espaço na Internet (faturando com danças e challenges), profissionais do digital e marcas passaram a demandar serviços & ferramentas mais efetivos pros negócios de influência.
Nisso, as grandes plataformas sociais se encontraram em uma "corrida do ouro" desenvolvendo cada vez mais recursos de monetização direta como programas de assinaturas e até fundos específicos para os criadores de conteúdo.
Essa é a Creator Economy, um movimento de mercado em que empresas oferecem recursos para que criadores monetizem diretamente seus conteúdos e passem a ganhar por tudo que produzem. Mas e agora, ViUzinha? Bom, haja oportunidade de crescimento nesse meio digital que está fervendo com grandes receitas e um boom de inovações tecnológicas.
É a hora dos pequenos!
Micro e nano influenciadores, chegou a hora!
Cada vez mais as marcas observam a força que pequenos influenciadores, ou seja criadores com uma base de seguidores menor, têm em seus nichos e desejam explorar essa fiel audiência.
Estima-se que a Creator Economy chegará a valer cerca de US$15 bilhões de dólares para todos os influenciadores.
Portanto aproveite! 2022 é o ano de todes & qualquer um, e a influência pode vir de qualquer lugar.
Like a pro.
Profissão: influenciador digital
Com o mercado de influenciadores se consolidando, veremos uma profissionalização do setor. A expectativa é que haja uma expansão de regulamentações e maior transparência, tanto por parte dos talentos quanto das marcas.
Lives e Social Commerce.
Influência, o futuro do varejo!
O bom marketing de influência já aprendeu que criadores de conteúdo digital influenciam no processo de compra da sua audiência ao mesmo tempo que estimulam o fortalecimento dos laços entre as marcas e o público consumidor.
Portanto, em 2022, o influenciador vai acompanhar o varejo em toda a jornada de compra do consumidor.
E o que isso significa, ViUzinha?
Na prática, o influenciador vai, muitas vezes, literalmente apresentar o produto ao consumidor, estimulando-o a fechar a compra. Por isso, cada vez mais veremos talentos apresentando eventos de compra via Live Streamings, Shop Streamings ou Live Shopping nas redes sociais. Fique de olho nas Lives de compras!
NFTs, Metaverso & Influenciadores Virtuais.
Mergulho nos universos digitais.
Bem-vindes ao mundo virtual! O universo digital a gente já conhece: o Explorar do Instagram, a For You Page infinita do TikTok, a timeline em tempo real do Twitter... mas o mundo virtual chegou pra ficar. Será que estamos preparades pro metaverso? Como viver em sociedade em uma realidade virtual?
Vender peças de arte virtuais através de criptomoedas, comprar "terrenos" no metaverso, assistir shows em AR (Realidade Aumentada), o que não falta é possibilidade pra esse novo universo que o Tio Mark (alô #Meta!) fez questão de mergulhar de cabeça.
É possível prever um grande número de campanhas no metaverso a partir desse ano, além de uma maior demanda por inovação entre os criadores - que terão que dividir espaço com novos influenciadores virtuais.
É ano de Copa do Mundo!
Atenção boleiros & boleiras:
Ótimo ano de oportunidades para os criadores do segmento de Esportes e principalmente futebol: espera-se ver um crescimento significativo de influenciadores esportivos, especialmente nos meses em que será realizada a Copa do Mundo de 2022, no Qatar.
Por isso, aproveite o momento para focar no seu conteúdo e construir a sua base de seguidores ;)
Influência Humana.
Mais diversa e responsável
Diversidade e responsabilidade são os pilares do novo momento da influência.
É reconhecido pelo mercado que influenciadores e marcas são responsáveis pelo que comunicam e devem ser consicientes socialmente do contexto em que estão inseridos.
Alerta oportunidade para as marcas!
A variedade de representações de diferentes corpos agrega valor social na campanha. Não incluir apenas nas campanhas, mas ainda nos organogramas corporativos, colaboradores que tragam vozes multiplicadores e que se identificam com o seu público é uma forte tendência para o mercado esse ano ;)
Fontes
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Influencer Trends 2022 - Ogilvy
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The Future 100 2022 – Wunderman & Thompson
"Trafegar na rede implica fazer escolhas, inspirar e portanto, influenciar. Mesmo quem não produz conteúdo, há uma responsabilidade embutida em cada curtida."
- JANUÁRIA ALVES, COLUNISTA DO NEXO JORNAL
